sábado, 31 de janeiro de 2009
Os benefícios de correr na grama
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Preparação na esteira
Escolha com antecedência qual a prova a ser realizada;
Nos treinos de caminhada para 5 km e corrida leve para 10 km colocar inclinação leve, aproximadamente 1,5%, medida adequada para corrigir a diferença entre a esteira e a corrida no asfalto;
Tente descobrir sua altimetria no site da prova para simular suas inclinações nas duas últimas semanas de treinamento;
Os treinos em esteira também exigem atenção especial com a hidratação, ainda mais se o local for muito abafado. A reposição com bebidas esportivas também é importante em treinos de duração longa, após 1 hora;
As esteiras normalmente contam com um sistema de amortecimento que não existe no asfalto, sendo assim, utilize um tênis que proteja sua passada em local mais duro (maior amortecimento) ainda mais se você estiver com peso acima do recomendado;
Treine na esteira e realize na prova as adaptações posturais aos aclives que possam existir, como a diminuição no tamanho da passada e leve inclinação frontal de tronco;
Treine sempre com a estratégia de guardar seu esforço para o final da prova. Não saia muito forte e garanta sua boa chegada no final;
Nos primeiros quilômetros você deverá aquecer e adaptar seu organismo ao desgaste da prova, somente depois disso você deverá pensar em colocar ritmo a ela. O final deverá sempre ser forte;
Lembre-se, bom equipamento, concentração e determinação nos treinamentos é a chave do sucesso.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
ENVELHECIMENTO E PRÁTICA ESPORTIVA
O conceito de "idade" ainda não foi definido universalmente, pois podemos considerar a idade sob quatro aspectos: a cronológica, ordenada conforme a data de nascimento dos indivíduos; a biológica, que se refere à situação funcional do organismo em relação ao tempo de vida; a psicológica, que diz respeito à capacidade individual em reagir e adaptar-se as mudanças na auto-imagem; e a sociológica, determinada pelos conceitos das respectivas sociedades (o indivíduo pode ser considerado jovem em um determinado aspecto e, ao mesmo tempo velho, em outro aspecto, considerando-se o mesmo meio social em que vive).
O envelhecimento dos seres vivos é causado pela soma de todas as manifestações de desgaste durante a vida, constituindo-se num processo biológico evolutivo, contínuo, que limita as possibilidades de adaptação do organismo ao ambiente e aumenta a probabilidade do fim da existência terrena.
Biologicamente, o ser humano seria capaz de viver, aproximadamente, por 120 anos. Infelizmente, o progresso e a modernidade, por intermédio das tecnologias atuais, se por um lado nos trazem conforto, por outro limitam a nossa capacidade em relação ao movimento natural em nosso cotidiano.
O movimento constitui-se na mais importante ação do homem, pois é pelo movimento que o ser humano modifica as estruturas e o nível de funcionamento de seu corpo para próximo de seu limite genético, ampliando a sua capacidade orgânica e promovendo a saúde e o bem-estar físico e emocional.
O declínio das capacidades orgânicas do ser humano ao longo da existência, portanto, está associado à tendência para o sedentarismo, e não pela simples questão do próprio envelhecimento como fenômeno biológico.
Temos então que o treinamento físico-esportivo é um modo eficiente no combate aos aspectos biológicos do envelhecimento e a degeneração do desempenho, sendo que podemos aprimorar e prolongar o bom funcionamento do corpo para fases mais avançadas da vida.
Assim, coração, pulmões, vasos sangüíneos, ossos, músculos e todo o organismo, serão beneficiados pela prática regular e orientada de atividades físicas e exercícios físicos.
Conforme a idade cronológica, as necessidades relacionadas ao exercício físico e sua contribuição modificam-se, de modo mais ou menos acentuado. Entretanto, as preferências individuais devem prevalecer, porém, sem nenhuma negligência em relação a um ou outro aspecto.
As diferenças em relação às necessidades especiais de cada período, dizem respeito ao próprio funcionamento do organismo, onde podemos constatar uma maior perda de massa muscular com o avançar da idade, daí a importância do condicionamento de força muscular prevalecer.
Como regra geral, um programa de condicionamento físico para indivíduos entre 50 - 60/70 anos deve enfatizar a manutenção da resistência cardiorrespiratória e da força muscular, aspecto esse que trata da sustentação do corpo.
Além dos exercícios com pesos (como a musculação, por exemplo), as atividades aeróbicas, como a caminhada e a corrida são excelentes formas de exercícios para a promoção do bom funcionamento dos órgãos e sistema cardiorrespiratório, não exigindo um alto grau de complexidade motora. A corrida, portanto, pode se constituir em um modo seguro e saudável de praticar esporte seja pela questão competitiva ou simples lazer.
A prática regular da corrida e da caminhada somente deve ser restrita se o indivíduo apresenta-se com excesso de peso corporal (obesidade severa), ou com problemas ortopédicos, já que podem sobrecarregar as estruturas do aparelho locomotor, provocando quedas e lesões.
Para uma melhor eficiência mecânica durante a corrida, a força muscular é fundamental. A manutenção da capacidade de força muscular é obtida pela prática regular do treinamento com pesos, orientado por um profissional da EF experiente, pois há considerações a serem feitas a esse trabalho para que o mesmo se torne agradável e eficaz.
Não sabemos com toda a certeza o quanto a prática esportiva exerce influência decisiva sobre os processos de envelhecimento. Mas, quando comparamos o homem inativo com o esportista, observamos que a redução da capacidade orgânica é bem menor no esportista, sendo que o processo de envelhecer ocorre de forma mais saudável em quem pratica exercícios físicos regularmente. Assim, os esportistas conseguem ser 10-12 anos mais jovens biologicamente do que os indivíduos inativos. Isto significa saúde e longevidade.
Até o momento, podemos dizer que o único método cientificamente comprovado que garante ao homem o retardamento do processo natural de envelhecimento - biologicamente mais jovem do que a idade cronológica - é o treinamento físico-esportivo.
Ter uma vida ativa, pela prática regular e orientada de atividades físicas e esportes significa viver mais e ter mais vida durante muito mais tempo.
Prof. Esp. Marcelo Augusti
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo pela Unifesp
Consultor em Preparação Física da Revista Contra-Relógio
Colaborador da Revista Spiridon (Portugal)
Professor do Curso de Extensão Universitária em Preparação de Corrida de Fundo da UniFMU
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Dor nas pernas após as provas
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
A CORRIDA EM DIAS QUENTES E ÚMIDOS
A fadiga induzida pelos ajustes fisiológicos proporcionados pelos mecanismos de regulação da temperatura corporal pode influenciar significativamente o desempenho dos corredores durante os treinamentos ou competições.
O organismo humano, ao ser exposto ao exercício físico como a corrida, necessita de energia para a realização do trabalho mecânico proporcionado pela ação muscular.
O calor produzido pelo organismo deve ser eliminado, pois, caso contrário, aumentará a temperatura corporal em valores perigosos para a manutenção da vida (acima de 41ºC).
Além da temperatura ambiente, a umidade relativa do ar (entendida como a quantidade de vapor d’água existente no ar atmosférico), também é um fator prejudicial a uma ótima dissipação do calor corporal durante a corrida.
O corpo humano perde calor para o meio ambiente por irradiação (transferência do calor corporal para objetos próximos mais frios, como alguns tipos de tecidos), por condução (pelo sangue que transporta o calor produzido nos músculos – local quente - para a pele – superfície fria), por convecção (pelas correntes de ar que circundam o corpo e transportam o calor para longe), ou pela evaporação (transferência do calor do corpo para o meio ambiente por meio da evaporação do suor).
Em dias muito quentes (temperatura acima de 28ºC), diminui-se a eficiência da perda de calor pela irradiação, pela condução e convecção, e quanto mais elevada estiver a temperatura, maior será a participação do mecanismo de evaporação.
Em relação à evaporação, este é o principal mecanismo fisiológico para a regulação da temperatura corporal. Esse mecanismo é profundamente afetado quando a umidade relativa do ar esta elevada (acima de 65%), pois, devido à saturação de vapor d’água no ar atmosférico, o suor (impregnado de partículas de água), ao invés de evaporar-se, escorre pelo corpo e o calor não é dissipado para o ambiente.
Quanto mais quente estiver o dia, portanto, maior será a produção de suor, que deve ser evaporado para resfriar o organismo. Assim, se o suor escorre, a transpiração representa uma perda inútil de água em relação à eficiência do sistema de termorregulação, que irá trazer como conseqüência, um perigoso estado de desidratação ou superaquecimento do organismo.
A perda excessiva de água irá comprometer a regulação da temperatura corporal e as funções do sistema cardiovascular, diminuindo a capacidade de desempenho dos corredores.
Como a maior parte da perda de água pela transpiração provém do sangue, a capacidade circulatória é prejudicada, sendo que, se não houver uma reposição contínua de líquidos (isotônicos, por exemplo), o volume sangüíneo circulante ficará comprometido, provocando um colapso no sistema cardiovascular, pondo a vida do corredor em risco.
Sede, cansaço, tonteiras e distúrbios visuais são sinais de estresse térmico que, se não forem observados, trarão algumas complicações para o organismo, como cãibras e exaustão induzidas pelo calor e, mais grave, choque térmico, que pode levar à morte.
Alguns sinais que, em conjunto, indicam a dificuldade do sistema cardiovascular em manter o equilíbrio térmico são: pulso fraco e rápido, rosto avermelhado, pele seca e quente, pressão arterial baixa, cefaléia (dor-de-cabeça), vertigens e fraqueza generalizada. Em termos de desempenho físico, isso pode representar uma redução em mais de 40% na resistência orgânica.
Portanto, o corredor deve estar atento ao realizar seus treinos e participar de competições em um ambiente hostil, como em dias quentes e úmidos, pois isto pode por em risco seu rendimento esportivo e sua saúde.
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo pela UnifespConsultor em Preparação Física da Revista Contra-RelógioColaborador da Revista Spiridon (Portugal)Professor do Curso de Extensão Universitária em Preparação de Corrida de Fundo da UniFMU
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Treino intercala caminhada e corrida
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O “ABC” DA CORRIDA: ENTENDO A TÉCNICA PARA CORRER MELHOR
1. skipping baixo 2. skipping alto
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Exames para começar a correr
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Plano intermediário para os 5 km
Como se preparar para uma maratona
sábado, 3 de janeiro de 2009
O TREINAMENTO DE FORÇA PARA CORREDORES DE FUNDO
Os corredores que adotam com critério um plano de treinamento de força muscular e o executam regularmente ao longo de toda a sua preparação anual, obterão inúmeros benefícios que serão decisivos para a melhora dos resultados competitivos.
As principais contribuições do treinamento da força muscular para os corredores são:
- economia de energia;
- eficiência técnica;
- aumento da velocidade média de corrida;
- prevenção de lesões por esforço repetitivo.
A eficiência do gesto técnico durante a corrida é o resultado do desenvolvimento da resistência muscular. Assim, ao melhorar a resistência muscular, por meio de exercícios realizados em circuitos e/ ou com pesos, o corredor está apto a realizar repetidas vezes o gesto técnico sem perda da eficiência mecânica.
A repetição do gesto técnico, por mais eficiente que seja, entretanto, pode provocar lesões por esforço repetitivo. Como medida profilática, o aumento da força geral promove o equilíbrio corporal, fortalecendo os principais grupos musculares.
Um bom programa de treinamento para corredores de nível intermediário deve prever pelo menos duas sessões semanais destinadas ao desenvolvimento da força muscular. Veja o exemplo de uma proposta de treinamento:
Treino 1
20’ trote + alongamentos;
Técnicas 2 x 40 m de cada;
Acelerações progressivas 4 x 40 m;
Saltos Horizontais Alternados 3 x 10
Agachamento c/ salto 3 x 10
Saltitamentos 2 x 1 min
20’ grama / suave + alongamentos.
Treino 2
10’ bike + alongamentos;
Supino c/ barra 2 x 15, agachamento 3 x 10, remada na máquina 2 x 15, cadeira extensora 2 x 20, elevações frontais 2 x 15, mesa flexora 3 x 8, rosca c/ barra 2 x 12, leg press 2 x 30, tríceps na roldana 2 x 12, abdominal remador 3 x 15, panturrilhas sentado 3 x 20, extensão lombar 3 x 10 + trote 10’ e alongamentos.
Outros meios para treinar a força muscular e que podem ser adotados pelos corredores são: corridas em aclives (rampas), e as corridas pelo campo (cross-country).
O aumento da força faz com que a corrida se torne menos desgastante, mais econômica e eficiente, menos dolorosa e mais constante.
A força muscular deve ser treinada durante o ano todo e não apenas durante a preparação inicial (a base). É um equívoco que muitos corredores cometem ao imaginarem ficar “travados” se continuarem com o treino de força.
Para que isso não ocorra, os vários meios para treinar a força muscular devem ser distribuídos ao longo do ano de modo a tornar eficiente o processo de preparação. Tudo deve ser organizado em detalhes durante a elaboração do plano de treinamento para extrair ao máximo os benefícios do aumento da força muscular.
Aos corredores de todo o Brasil, muitas corridas e sucesso em 2009!
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo pela Unifesp
Consultor em Preparação Física da Revista Contra-Relógio
Colaborador da Revista Spiridon (Portugal)
Professor do Curso de Extensão Universitária em Preparação de Corrida de Fundo da UniFMU
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Vanderlei vai se despedir com o aviãozinho
- Agradeço aos brasileiros e à torcida pelo apoio que me deram. Fico arrepiado pelo o que estou vendo aqui e fico feliz por ser referência para as pessoas - disse o atleta sorridente.
Quando questionado sobre se iria fazer o aviãozinho, tradicional gesto que ele faz quando termina as provas, no final da corrida, ele foi categórico:
- O aviãozinho está garantido. Só espero que as pessoas tenham paciência de me ver chegar - brincou Vanderlei Cordeiro, que por causa de uma lesão no tornozelo, não irá forçar o ritmo para vencer a prova.
LANCEPRESS!