Quais as dicas para tomar água em corridas sem engasgar ou diminuir o desempenho
Sinto muita dificuldade para beber água durante as provas. Tenho medo de engasgar e, por isso, encho a boca de água para engolir aos poucos. Mas percebo que assim prendo a respiração e acabo perdendo velocidade e ritmo”, contou o corredor Ubiracy Rezende, 48, do Rio de Janeiro. Mas será que é possível se hidratar bem durante a prova sem comprometer o resultado?
treinador Alexandre Lima, da equipe Filhos do Vento, do Rio de Janeiro, comentou que essa é uma dúvida comum entre os corredores, principalmente os iniciantes. “A principal indicação é para o corredor diminuir a velocidade ou mesmo caminhar se ele se sentir desconfortável para se hidratar durante uma prova”, sugeriu Alexandre. “Costumo indicar para os corredores beberem goles pequenos com a respiração mais natural possível, sem afobação e sem jogar um monte de água na boca. Se precisar, diminua o ritmo”, completou Dení Domingos da Silva, treinador da Equipe de Corrida, de São Paulo.
Para isso, um dos cuidados é beber água um pouco afastado do posto, para não pegar de surpresa algum atleta que possa vir em um ritmo mais forte e provocar um acidente.
Diminuir a velocidade nem sempre é uma idéia facilmente aceita entre os corredores. Principalmente aqueles que, como Ubiracy, têm o objetivo de melhorar suas marcas pessoais. “Meu melhor tempo nos 10 km é 43min53s, mas minha meta é chegar aos 40min ou até menos. Por isso, às vezes prefiro perder um posto de água para não perder o ritmo”, afirmou. Mas será que esses segundos fazem mesmo diferença no resultado da prova?
De acordo com o treinador Alexandre Lima, essa não é uma boa escolha. “É preferível perder dez segundos e fazer uma hidratação adequada do que se preocupar em não perder o ritmo e ter outros contratempos por causa da desidratação”, falou. “O ideal é o atleta beber pelo menos um pouco de água a cada 15 min ou 3 km”, explicou Dení Domingos da Silva.
Mas não é preciso se desesperar. Com um melhor condicionamento, é possível beber água e manter a velocidade. “Isso só se consegue com a experiência e calma. É normal que a respiração mais ofegante dificulte a hidratação. Mas o atleta pode melhorar isso com o tempo, à medida que ele fica menos cansado e ofegante durante a prova”, finalizou Alexandre Lima.
Odara Gallo
treinador Alexandre Lima, da equipe Filhos do Vento, do Rio de Janeiro, comentou que essa é uma dúvida comum entre os corredores, principalmente os iniciantes. “A principal indicação é para o corredor diminuir a velocidade ou mesmo caminhar se ele se sentir desconfortável para se hidratar durante uma prova”, sugeriu Alexandre. “Costumo indicar para os corredores beberem goles pequenos com a respiração mais natural possível, sem afobação e sem jogar um monte de água na boca. Se precisar, diminua o ritmo”, completou Dení Domingos da Silva, treinador da Equipe de Corrida, de São Paulo.
Para isso, um dos cuidados é beber água um pouco afastado do posto, para não pegar de surpresa algum atleta que possa vir em um ritmo mais forte e provocar um acidente.
Diminuir a velocidade nem sempre é uma idéia facilmente aceita entre os corredores. Principalmente aqueles que, como Ubiracy, têm o objetivo de melhorar suas marcas pessoais. “Meu melhor tempo nos 10 km é 43min53s, mas minha meta é chegar aos 40min ou até menos. Por isso, às vezes prefiro perder um posto de água para não perder o ritmo”, afirmou. Mas será que esses segundos fazem mesmo diferença no resultado da prova?
De acordo com o treinador Alexandre Lima, essa não é uma boa escolha. “É preferível perder dez segundos e fazer uma hidratação adequada do que se preocupar em não perder o ritmo e ter outros contratempos por causa da desidratação”, falou. “O ideal é o atleta beber pelo menos um pouco de água a cada 15 min ou 3 km”, explicou Dení Domingos da Silva.
Mas não é preciso se desesperar. Com um melhor condicionamento, é possível beber água e manter a velocidade. “Isso só se consegue com a experiência e calma. É normal que a respiração mais ofegante dificulte a hidratação. Mas o atleta pode melhorar isso com o tempo, à medida que ele fica menos cansado e ofegante durante a prova”, finalizou Alexandre Lima.
Odara Gallo
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